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Fazer Mais com Menos é a Meta!

Fazer mais com menos nunca foi tão importante como nos tempos atuais. Quem menospreza esta ação está fadado ao abandono prematuro do mercado, altamente competitivo.

Fazer mais com menos nunca foi tão importante como nos tempos atuais. Quem menospreza esta ação está fadado ao abandono prematuro do mercado, altamente competitivo.

Até o início do século XVIII, o trabalho manual era a forma de produção e caracterizava-se pela baixa quantidade e altos custos.

A Revolução Industrial, que teve início na Inglaterra e em poucas décadas se espalhou por toda a Europa, deu início ao processo de produção em larga escala.

Entendo que foi neste momento que a ideia de fazer mais com menos ganhou forte apelo.

A Folha de São Paulo de 31/05/2015 publicou o ranking da produção de alguns países comparando com o Brasil.

A relação produtiva entre brasileiros e alguns países demonstra com clareza que temos um grande caminho para trilhar.

Vejam o quanto é a média brasileira de produção em relação ao povo:

  • Norte-americano 24% (são necessários 4 brasileiros para produzir igual)
  • Sul coreano 40% (2,5 brasileiros)
  • Chilenos 51% (2 brasileiros)
  • Russo 59% (1,7 brasileiros)
  • Argentino 74% (1,4 brasileiros)

O cálculo é feito em relação ao PIB do país e o total de empregados.

Ou seja, a quantidade total de bens e serviços médio produzido.

Segundo especialistas, conforme o mesmo jornal, o fator principal que prejudica o Brasil é o baixo nível educacional.

Quando se fala em produzir mais com menos, muitos podem pensar em cortes drásticos de custos (demitir funcionários, comprar matérias-primas mais baratas e cortar outras despesas) e maior sacrifício dos colaboradores. Claro que estas medidas poderão fazer parte do pacote, mas não são o ponto principal.

O ideal seria trabalhar menos e de forma inteligente, a fim de que a produção seja aumentada.

Funcionários treinados e com disponibilidade para pensar encontram soluções para automatizar tarefas e possibilitar exponencial aumento da produção.

Na área das empresas de contabilidade, o avanço tecnológico que diminui a importância dos documentos físicos, abre caminho para o desenvolvimento (ou simplesmente procurar, pois há inúmeras ferramentas disponíveis) de softwaresque dão agilidade e diminuem significativamente a margem de erro.

Estas ferramentas permitem fazer mais (rápido) com menos (custos e esforço).

Saber que os brasileiros conseguem sobreviver mesmo produzindo um quarto dos norte-americanos e até mesmo menos que os hermanos argentinos pode ser bastante frustrante, mas o lado animador é que as empresas que conseguem ser um pouco mais produtivas que os concorrentes irão “nadar de braçada” e, portanto, superá-los com facilidade, mesmo que ainda seja impossível produzir tanto quanto os países mais eficientes.

Acordar para a realidade de produzir mais com menos e ser mais eficiente não é novidade, pois esta tecla tem sido batida incessantemente nos últimos anos, mas alguns empresários preferem lamentar ao invés de empenhar-se para encontrar o caminho já trilhado por alguns – aqui refiro-me especialmente aos empresários da área contábil.

Visite seus colegas, participe dos eventos da classe, observe como são executadas as tarefas dentro da sua empresa e treine os colaboradores.

Certamente você descobrirá como ser mais eficiente e projetará a sua empresa para o sucesso, auxiliando o Brasil a melhorar a posição no ranking de produção.

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