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Principal causa da mortalidade de Médias Empresas vem de base

Diante de um cenário econômico impiedoso, as médias empresas brasileiras têm apresentado taxa de mortalidade cada vez maior ao longo dos anos.

Diante de um cenário econômico impiedoso, as médias empresas brasileiras têm apresentado taxa de mortalidade cada vez maior ao longo dos anos. Para se ter uma ideia, no estado de São Paulo, que é o motor propulsor do país, uma em cada quatro empresas fecha antes de completar dois anos de mercado. Identificar quais fatores influenciam nesse índice torna-se imperativo para que o negócio seja bem-sucedido a longo prazo.

Independente do setor de atuação, o que temos visto é que a principal causa da mortalidade das médias empresas vem de problemas de base. Em outras palavras, existe carência de planejamento estratégico e pouca capacitação gerencial. 18% das Médias Empresas fecham as portas por falta de planejamento, com falhas de alinhamento entre estratégia e prática, ausência de metas ou falta de acompanhamento e revisão; 15% encerram as atividades por falta de capacitação, seja em função de falta de treinamento ou de entendimento das estratégias gerais; 13% morrem por conta de gestão desestruturada, após abandono do plano estratégico, atraso tecnológico ou falta de definição de processos.

Falta às empresas a adoção de estratégias que permitam tomadas rápidas de decisão e viabilizem ações corretivas de acordo com o cenário vivenciado. De acordo com o PMI Brasil, empresas que formulam e implementam um planejamento estratégico anual têm em média 20% a mais de taxa de crescimento comparado a empresas que não consolidam um plano estratégico – o planejamento estratégico é o processo que possibilita à organização identificar onde está, onde quer chegar e qual caminho tomar para alcançar seus objetivos com data marcada.

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